domingo, 21 de agosto de 2011

Nós, os "baby boomers"


Se você nasceu entre 1946 e 1964, você é um baby boomer.

Nós, os baby boomers, fazemos parte da geração que mudou o mundo.
Nascemos após a segunda grande guerra mundial e lutamos pela paz.
Assistimos a ida do homem à lua, e o nosso planeta foi fotografado do espaço, pela primeira vez. A Terra é azul!
Dançamos o Rock and Rool, cantamos os Beatles, enquanto os hippies celebravam o amor com o poder de uma flor.
Durante a guerra do Vietnã, muitos de nós desejamos que os fuzis e as metralhadoras disparassem flores contra os inimigos.
Que o barulho fosse de explosões de risos, e abraços de paz unificando os corações. Paz e Amor!
Canções psicodélicas expressavam o desejo continuo de revolução,
e a ânsia de liberdade andava pelas ruas, pelas bocas, pelos becos e pelos guetos.
Liberdade era o sonho de muitos, até dos que nunca a perderam.
Mas não era o desejo de uma liberdade qualquer, era uma liberdade que permitiria o que até então era proibido.
Tudo era proibido, censurado ou vetado.
A liberdade estava na força de expressão, pelo fim da ditadura militar, pelo fim da censura, pela Anistia.
A liberdade estava nos cabelos longos, nas mini-saias.
Liberdade era uma calça velha, azul e desbotada, que a gente usava do jeito que quisesse.
Aliás, se o jeans não fosse desbotado, ele seria o inimigo numero um do jovem.
A nossa geração quebrou as formalidades, falamos gírias, contestamos os nossos direitos.
Nas cidades, poluição zero. Nas ruas, engarrafamento zero. Violência quase zero.
Na camada de Ozônio, buraco do tamanho de um zero. Filtro solar, necessidade zero.
A Terra respirava ar puro, a todo vapor!
Pouco asfalto, muitas idéias. Poucas fábricas, muitas tarefas manuais.
Pouca tecnologia, muito bate-papo e conversas de corpo presente.
A comida era de verdade. Os discos eram de vinil. As cartas eram de papel.
A grama era verde, e era proibido pisar. O céu era mais azul, e cheinho de estrelas.
Nas praças era comum ver jovens tocando violão, pessoas lendo poesias, livros, jornais.
Crianças brincando livres nas ruas e nos parques, e pais tranquilos sem medo de perdê-las.
Os sentimentos além de puros tinham um efeito encantador, criavam raízes.
A infância era a idade da inocência, e a juventude era o tempo das primeiras emoções, primeiros amores, primeiras paixões.
Hoje nossa geração está beirando os 50, 60, 70 anos de idade, e tudo virou saudade.
Saudade de uma época em que o Amor não tinha data de validade, só tinha promessas, e eram todas eternas.
Saudades de um tempo mágico, sentir emoção genuína, ser autenticamente humano.
Sorrir  sem medo. Ser simples na forma de ser gente, de sentir a vida.
Pensando bem... para finalizar,
Podemos dizer que essa é a geração que reinventou o jeito de viver.
Ou, no mínimo, contribuímos para melhorar.
Erguemos a bandeira da paz, plantamos o amor...
É... nós deixamos uma marca no mundo!

Autoria: Lisie Silva, 29.07.2011 – 20:00hs.
(Direitos Autorais reservados)
Permitido copiar mantendo o nome da autora

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